Gilberto Natalini SP

Logística Reversa é tema de reunião na FIESP

Na manhã desta sexta feira (12) , o vereador Gilberto Natalini (PV-SP) e sua equipe estiveram na FIESP para tratar do Projeto de Lei nº 295/2019, que dispõe da estruturação, implementação e operacionalização de sistemas de logística reversa no município de São Paulo. Participaram da reunião o chefe de Relações Governamentais e Institucionais da Fiesp, Sérgio Barbour e toda equipe de meio ambiente da instituição. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa é um “conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. “Após mais de 8 anos , a PNRS ainda não conseguiu fazer com que a logística reversa saia do papel. Portanto, tomamos a iniciativa de estruturá-la no município, envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, titulares dos serviços públicos de limpeza até o consumidor final”, disse o vereador Natalini.

Economia Verde é a solução

Economia é um conjunto de atividades desenvolvidas visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. É uma ciência que estuda todos esses processos de troca nos diversos setores de trabalho, independentemente da empresa, instituição ou entidade que seguirá com este meio. Um conceito antigo, advindo de 1932 pelo britânico Lionel Robbins agregando à forma como os indivíduos satisfazem as suas necessidades em condições limitadas. Diante disso, temos ainda outros desdobramentos novos e que estão ganhando força no planeta: economia verde e a economia criativa. A Economia Verde trabalha pela valorização do meio ambiente em detrimento do crescimento econômico acelerado, dando um destaque maior para as atividades de produção, distribuição e consumo. Essa preocupação já existia em 1987, no relatório Brundtland, criado pela ONU, conduzindo discussões sobre crescimento econômico menos consumista e mais preocupado com as questões ambientais, como explica o geógrafo Fábio Piccinato para a revista Super Interessante. Quando falamos em meio ambiente, muitas pessoas entendem apenas a atenção às áreas verdes, mas é uma expansão de setores dentro do próprio meio. Dentro desse sistema todo complexo, temos sete setores promissores na área como o tempo de oportunidades – de sua transição; agricultura; energias renováveis; turismo; pesca; indústria e o setor florestal propriamente dito. Temos como exemplo direto, a agricultura 4.0, onde o produtor consegue desenvolver o próprio solo, aumentando a sua produtividade. O biodiesel também, extraído de óleos vegetais, vindo de agricultores familiares, unindo a valorização da agricultura familiar com um combustível não poluente para a sociedade. Já a Economia Criativa, um termo bem mais atual na sociedade, busca estabelecer uma relação entre tecnologia, inovação, cultura, criatividade e sustentabilidade, tendo como algo primordial o capital intelectual, carregada por valores simbólicos: a informação, unindo os dois mundos, de economia e criatividade. Nesta junção, temos algumas atividades no ramo do mercado de trabalho que se inserem na área, como a moda criativa, unindo preços baixos e a preocupação com o meio ambiente, excluindo o uso de roupas de pele animal; o investimento no turismo e na sustentabilidade; e, até chegando à indústria de videogames. Economia tem muito a ver com sustentabilidade. A estrutura do modelo econômico tradicional não contempla as necessidades para o desenvolvimento sustentável. Por esse motivo, governos, sociedade civil e setor privado têm buscado (juntos ou de forma separada) alternativas que permitam a transição ou ruptura para modelos econômicos mais sustentáveis. Sustentabilizar com economia. Economizar com sustentabilidade. É o que queremos! Gilberto Natalini- Médico, Ambientalista e Vereador PV-SP

Reunião em defesa das Matas e das Águas

Há meses o gabinete do vereador Gilberto Natalini (PV-SP) tem denunciado a aguda e imensa devastação das áreas verdes de Mata Atlântica remanescentes na cidade. Dezenas de áreas, com milhares de metros quadrados da Mata Atlântica, estão sendo devastadas nas regiões de Parelheiros, Capela do Socorro, M’Boi Mirim, São Mateus, Itaquera e na aba da Serra da Cantareira. Pode-se afirmar que crimes ambientais gravíssimos são cometidos por quadrilhas ligadas ao crime organizado que compram ou invadem áreas verdes, derrubam a mata, dividem tudo em lotes e vendem pelas redes sociais e imobiliárias clandestinas. O levantamento realizado pelo gabinete de Natalini já identificou dezenas de casos de devastação por toda a cidade. A proposta da reunião foi criar um grupo multidisciplinar coordenado pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), para discutir este problema da devastação mais profundamente. Na ocasião estiveram presentes ambientalistas, acadêmicos, especialistas no crime organizado, organizações ambientalistas e parlamentares.

Desmatamento em SP: inércia assustadora da Prefeitura e do Estado

A escalada de desmatamento das matas no município de São Paulo é assustadora. O desmate criminoso para fazer loteamentos irregulares nas áreas de manancial (Parelheiros, Grajaú e M’Boi Mirim) da Zona Sul e em outras regiões como Itaquera e São Mateus, na Zona Leste, prossegue em ritmo galopante, colocando em grave risco o clima, a qualidade do ar e a produção de água para São Paulo. Há meses temos denunciado diariamente esse imenso crime socioambiental na tribuna da Câmara Municipal, nas redes sociais e na imprensa. E a devastação continua! Fizemos diversas vistorias nos locais, temos vasto material documental, escrito e por imagens. Entrei com um pedido de CPI, que aguarda votação de preferência, na Câmara Municipal de São Paulo. Tenho mais de 50 áreas de destruição catalogadas. Mas o que nos deixa abismados é a absoluta inércia do Prefeito Bruno Covas e do Governador João Doria sobre essa catástrofe. Exceto as ações esporádicas e não resolutivas da Guarda Civil Ambiental, nenhuma ação efetiva do governo é realizada. A Secretaria do Verde e Meio Ambiente finge-se de morta. A Secretaria das Subprefeituras mal se mexe. A Prefeitura e o Estado de São Paulo estão complacentes de tal modo que isso já se confunde com conivência. Há uma ação criminosa organizada de desmate, de loteamento e de venda de lotes. Todo o mundo sabe disso. Os levantamentos apontam para os autores. E nada é feito! No passado, em 2011 e 2012, o poder público conseguiu zerar a derrubada das matas e os loteamentos nessas áreas, com uma força-tarefa chamada “Operação Defesa das Águas”, rejeitada em 2013, pelo então Prefeito Fernando Haddad. Foi aí que recomeçou a devastação. De janeiro a agosto de 2017, enquanto Secretário do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, junto com a Secretaria de Segurança Urbana, conseguimos impedir mais de 150 dessas devastações. Após esse pequeno período, a destruição voltou com tudo, e hoje está num ritmo alucinante. O Prefeito e o Governador precisam agir imediatamente, sob pena de passarem para a história como os governantes que se omitiram diante desse imenso crime socioambiental na cidade. Gilberto Natalini Médico, Ambientalista e Vereador PV-SP

PV pede a suspensão da liberação de agrotóxicos no STF

Dos 239 novos agrotóxicos registrados, 33 são altamente tóxicos para a saúde humana, contendo dose letal entre 5mg/kg e 50mg/kg, e 63 são extremamente tóxicos, com dose letal abaixo de 5mg/kg O Partido Verde entrou hoje (27/6) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), com pedido de medida cautelar, contra nove atos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que, somente neste ano, promoveram o registro de 239 novos agrotóxicos. A ADPF – movida quando os conteúdos mais importantes da Constituição Federal são desrespeitados, no caso, o direito à saúde e à alimentação e a proteção intrínseca ao meio ambiente – justifica-se pelos riscos que correm a saúde humana e animal e o meio ambiente diante da exposição a diversos produtos de alta toxicidade, e de seu consumo por meio de alimentos cultivados a partir dessas substâncias. Em apenas seis meses, foram registrados no Brasil: 33 novos agrotóxicos altamente tóxicos para a saúde humana, aqueles cuja dose letal está entre 5mg/kg e 50mg/kg; 63 novos produtos extremamente tóxicos para a saúde humana, cuja dose letal está em menos de 5mg/kg; 115 novos produtos muito perigosos para o meio ambiente; e cinco novos produtos altamente perigosos para o meio ambiente. * São considerados, aqui, os parâmetros de bioacumulação, persistência, transporte, toxicidade a diversos organismos, potencial mutagênico, teratogênico e carcinogênico, da Portaria 84/1996 do Ibama. Assim, o Partido Vede pede a suspensão dos efeitos dos atos (nº 1, 4, 7, 10, 17, 24, 29, 34 e 42, todos publicados no Diário Oficial da União) até o julgamento de mérito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Confira a ADPF na íntegra clicando aqui.

Noite Odara homenageia personalidades negras

Na noite desta 2ª feira (1) aconteceu no Clube Esportivo da Penha, a Noite Odara, que tem como objetivo homenagear personalidades que contribuíram com o empoderamento da população negra. O vereador Gilberto Natalini (PV-SP) é um dos apoiadores institucionais do evento. O parlamentar não pôde estar presente, mas foi representado por seu assessor Edson Bueno. A 18ª Edição da Festa de Premiação às Personalidades Negras- Noite Odara, teve como tema “Somos do tamanho do nosso sonho”. O evento faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, por iniciativa do vereador Natalini. Na ocasião foram homenageados: LECI BRANDÃO, BLOCO AFRO ILÚ OBÁ DE MIN, CARLITA MARIA ALVES LIMA, JOSÉ LOPES SILVA, RENATO SANTOS DE AZEVEDO, SHIRLEI SILVA DE OLIVEIRA E SHEILA SILVA DE OLIVEIRA, CARLOS EDUARDO DIAS MACHADO, ELISA LUCAS RODRIGUES, IVAN LIMA, SILVIA CIBELE APARECIDA DA SILVA, CARLOS P. SANTANA (Cacau Ras) e COSME FELIX.

Plenário da Câmara aborda desmatamento na zona sul de São Paulo

Na sessão plenária desta terça-feira (25/06), vereadores trataram de diligência do Comitê de Chuvas e Enchentes da Câmara Municipal de São Paulo, realizada em 13 de junho para apurar denúncias de desmatamento e venda ilegal de lotes em áreas de Parelheiros e Grajaú, na zona sul da capital paulista. A intenção dos parlamentares é cobrar mais fiscalização dos governos estadual e municipal para evitar crimes ambientais.

Secretário de Educação garante alimentação orgânica nas escolas

O vereador Gilberto Natalini (PV-SP), autor da Lei que inclui alimentos orgânicos na merenda escolar, ficou muito preocupado com o decreto do Prefeito Bruno Covas, que descentraliza a compra de alimentos da merenda escolar. O parlamentar reuniu-se com o Secretário de Educação João Cury Neto, juntamente com uma comitiva e solicitou providências. Apresentou um ofício e recebeu retorno. 

Um Novo Olhar sobre ALZHEIMER

A Câmara Municipal de São Paulo, através do vereador Gilberto Natalini (PV-SP) e a Faz Muito Bem 50+, realizam o Seminário “Um Novo Olhar sobre Alzheimer”, nesta 2ª feira (17), das 9h às 17h, no Auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo.     Considerado um problema de saúde pública, que só tende a aumentar com a longevidade da população, a doença de Alzheimer é tema de atualização para cuidadores leigos e profissionais da saúde.       É a primeira vez que algumas das principais associações que atuam no universo da Doença de Alzheimer se reúnem para ampliar conhecimentos, divulgar atualizações sobre diagnóstico, tratamento e prevenção, esclarecer sobre cuidados da vida diária para pacientes e cuidadores, conscientizar sobre benefícios de exercitar o cérebro. Participaram da organização do evento entidades como: ABRAZ-SP, Gaia, APOIO, ABG, Vigilantes da Memória, Grupo Interdisciplinar de Apoio em Alzheimer e Academia Brasileira de Neurologia.  Todo esse movimento quer ajudar a construir e consolidar um novo olhar sobre Alzheimer, especialmente para combater e superar o estigma que cerca as demências. Estima-se que 50 milhões de pessoas vivam com demência no mundo. E isso pode aumentar com o envelhecimento populacional. Alzheimer que dentre as doenças cerebrais é a demência mais prevalente é um problema de saúde pública diante do envelhecimento acelerado da população brasileira. É fundamental traçar uma estratégia para redução de risco, para um diagnóstico e um tratamento mais precoce. Os avanços como a constatação de que há marcadores biológicos que podem ajudar na precisão da detecção da doença, os estudos sobre medidas preventivas como nas áreas de atividade física e alimentação, e se tivermos medicações mais eficientes, certamente, conseguiremos mudar o impacto e os prejuízos causados pela Doença de Alzheimer. Alzheimer afeta o paciente e a família. Causa sofrimentos difíceis de lidar. A pessoa, vítima da doença, vai perdendo as funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem) e ao evoluir para fases moderadas e grave chega a não reconhecer nem a si própria, requerendo ajuda até para atividades da vida diária como alimentar-se, vestir-se, cuidados com a higiene e segurança. Com núcleos familiares cada vez menores, outro desafio tem sido alvo no universo da doença de Alzheimer: muitas famílias sem possibilidade de cuidar em casa buscam a institucionalização – um capítulo à parte com implicações complexas. Essa temática também está sendo discutida neste evento. “Proponho nos juntarmos e escrevermos um Projeto de Lei sobre Alzheimer, além da criação de uma cartilha conjunta”, disse o vereador Gilberto Natalini.